quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Em cada hora de consumo de electricidade 5 minutos já são de origem éolica

Portugal atingiu os 2000 MW de potência eólica
A APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis – congratula-se que, durante o mês de Agosto, tenham sido atingidos os 2000 MW de potência instalada em parques eólicos em Portugal.
Em Portugal esta fonte de produção de energia encontra-se em crescente desenvolvimento e já assegura cerca de 8% de electricidade consumida anualmente no nosso país, prevendo-se que em 2010 este valor atinja os 15%. Actualmente, com os aerogeradores já instalados, em cada hora de consumo de electricidade 5 minutos sejam de origem eólica.
A aposta em parques eólicos feita um pouco por todo o país, nos últimos anos, vem-se concretizando aos poucos, permitindo aos consumidores de electricidade libertarem-se progressivamente do jugo imposto pelos produtores de combustíveis fósseis.

2 comentários:

Anónimo disse...

isto já e um grande avanço

é para continuar assim

Anónimo disse...

Energia: Petróleo continuará a ser fundamental durante décadas
2 de Janeiro de 2008, 20:55

Paris, 02 Jan (Lusa) - O petróleo continuará a ser a principal fonte energética mundial durante décadas, já que alimenta os sectores químico e dos transportes, em forte crescimento, e para os quais as alternativas são raras e caras, segundo uma análise divulgada hoje pela agência France Press.

Segundo a agência noticiosa francesa, que cita dados da Agência Internacional de Energia, a procura de crude deverá aumentar 37 por cento até 2030, apesar de o choque petrolífero dos anos 70 ter beneficiado fontes energéticas alternativas: a nuclear, o carbono, o gás natural e as renováveis.

É sobretudo nos transportes e na indústria química, e em menor escala no aquecimento, que o aumento da procura do petróleo se fará sentir mais.

"São sectores onde as alternativas [energéticas] não são abundantes", apontou Lawrence Eagles, analista da Agência Internacional de Energia.

Nos transportes, o petróleo já domina 94 por cento do sector, contra um por cento dos biocarburantes e cinco por cento da electricidade e do carvão.

O uso de biocombustíveis - feitos à base, por exemplo, de beterrabas, oleaginosas, cereais ou açúcar - nos transportes continua a ser caro e é contestado por a sua produção consumir muita energia.

Igualmente cara é utilização, em fase experimental, de pilhas de hidrogénio ou de outro combustível alternativo, que implicará uma adaptação radical dos veículos.

Mesmo a opção da viatura eléctrica é referida com algumas cautelas, uma vez que necessita de um forte aumento da produção de energia eléctrica.

E, embora a procura de gás natural aumente anualmente, até 2030, 2,1 por cento (contra os 1,3 por cento previstos para o petróleo), o seu transporte e acondicionamento é mais difícil do que o crude, sendo que a sua exploração coloca igualmente problemas de dependência, essencialmente em relação à Rússia, principal exportador mundial.

"O petróleo não tem um verdadeiro concorrente" no domínio dos transportes, "mas isso não quer dizer que não haja alternativas: podemos apanhar o comboio, o autocarro, todos os meios de transporte colectivos ou viajar menos", sugeriu Leo Drollas, director-adjunto do Centro de Estudos Energéticos.

Na indústria química, outro sector em forte expansão mundial, não existem muitas fontes energéticas alternativas, segundo Daniel Marini, da União das Indústrias Químicas.

Para este responsável, certas alternativas (carvão, gás natural) "não são ainda demasido económicas" para se efectuar uma verdadeira substituição, mesmo se os países ricos em carbono, como a China, desenvolverem a carboquímica.

ER.

Lusa/Fim